sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Em agradecimento aos 209.


O amor não é uma invenção humana pós-moderna, um lançamento da mídia em que todos que querem ter um podem ir e comprar da mais nova geração, não se adquire assim. O amor é realidade, não invenção. Amor é antigo, se faz aos poucos e com paciência. É recorte de papel, mural com fotos, colagem. É Papel de bala, bilhete de entrada no cinema, guardanapo de restaurante. Amor é carinho, é dedicação. Amor é poesia, é a parte humana do ser. Se fosse um doce, seria brigadeiro. Se fosse um bolo, seria farofa.  Se fosse um livro, o pequeno príncipe. Se um filme, seria ensinando a viver. O amor é um Ciclo de musicas. O amor é Rima. O amor acontece a duas ruas da orla em pleno carnaval, na casa de amigos, em hotéis, em elevadores tomando sorvete, numa tarde na praia. Em casa, nos nossos quartos. O amor acontece por mensagem ou durante ligações. Acontece também no silencio, no pensamento, no querer bem, na oração. Amor é perdão (obrigado!). Acontece na suavidade do beijo, no aconchego do abraço, no prazer do sexo.  Amor é justificativa para dar chocolate na páscoa, para tira para dançar no são João. O amor se perpetua no vácuo, no incomodo das situações. O amor aumenta coçando as costas, observando dormir, limpando o suor na testa, ligando para radio para pedir uma musica chamada “sua gargalhada”, fritando batatas, fazendo vinagrete com arroz e frango. Amor é o que empurra a lagrima para forra quando se recebe uma “offer” na praia e depois ainda reza para ver um nome impresso na lista oficial. Aquilo que faz a barriga revirar durante a briga é o amor também, da mesma forma aquilo que faz a cabeça doer quando vê o outro sofrendo. O amor se evidencia na saudade, agoniza-se na falta. Amor é cartão, é bolha de sabão no ar, é simplicidade. Amor é estado de graça, é felicidade. Amor é amor e só quem ama sabe, e só quem sabe é completo. Amor, é você. Pra sempre. 

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segunda-feira, 16 de abril de 2012


Desde que desliguei o telefone pela segunda vez, estive parado em silencio na exclusiva companhia de um elefante, que pela escuridão, eu não saberia precisar a cor. É dessa forma que a situação me devora. Eu não consigo dormir.

sábado, 22 de outubro de 2011



Por que hoje é um bom dia para sorrir. E não no plural. E nem no amor. Nem na faculdade. Nem no trabalho. Só pelo riso em si. Poder acordar e brincar ao escolher o primeiro pé para por no chão, sem titubear a bagunça, pois o entendimento faz em cada um a diferença necessária. Aprender a passar os dias é importantíssimo. Quando não, o futuro levantará questionamentos sobre o quão passivo você foi com o seu tempo. Então, não me condene quando eu estiver nos lugares, com amigos, conhecidos, desconhecidos dos amigos, desamigos dos conhecidos e toda a laia que o acaso me apresentar. Eu só estou tentando aguar o riso com o que há de bom. Por que há muito, eu vinha fazendo isso com os olhos. E quer saber? Só volto a fazê-lo quando for a minha formatura, ou quando meu filho nascer, ou.
Dos silêncios.

Tenho me saído bem, concorde. A maneira como tenho visto as coisas como elas não são tem feito toda diferença. Livros abertos quase no fim, música ao fundo. Tenho tentado optar melhores saídas. E entenda saídas de todas as formas, principalmente aquelas que me incluem por fora. Totalmente. O que eu sinto é extremamente breve e auto-explicativo. Não tenho do que reclamar, em resposta a dias ruins, escreverei cada vez menos.

sábado, 17 de setembro de 2011

Das opiniões.

Quem atiça o calmo com entendimento leviano, pouco entende sobre o quanto é ariscado. São tempos difíceis para os sonhadores. Por simplicidade, a facilidade sempre sucumbirá às escolhas ruins. Viver tem disso.